terça-feira, 19 de julho de 2016

Uber lança em Nova York serviço mais barato que o metrô

Durante as férias de verão, o movimento nas grandes cidades diminui. Para tentar compensar isso, o Uber criou um pacote para quem trabalha em Manhattan - com ele, sai mais barato andar de carro do que de transporte público.

O serviço é baseado no UberPool, que também existe no Brasil, no qual o passageiro aceita dividir o carro com outras pessoas que fazem trajetos parecidos, pagando menos na corrida. A diferença é que esse Pool especial funciona com uma espécie de "Bilhete Único".

O usuário adquire um cartão de US$ 79 e tem direito, durante um mês, a fazer quantas corridas quiser - no horário de pico e dentro de Manhattan.

A promoção vale de segunda a sexta, das 7h às 10h e das 17h às 20h. Para quem usa o serviço para ir e voltar do trabalho, todos os dias úteis, cada viagem sai por 2 dólares.

Já o mesmo trajeto de metrô (para quem tem o cartão mensal do metrô novaiorquino) fica em US$ 2,65. Ou seja: ir de Uber sai 25% mais barato.

O Uber mensal é uma parceria com a loja online Gilt City, único estabelecimento autorizado a vender o cartão. Tudo indica que a oferta é temporária, e deve terminar ao fim das férias americanas, em setembro.

Mas em outros grandes centros, como Toronto e Seattle, o aplicativo tem lançado diversas iniciativas para sair do mundo dos táxis e aparecer como nova alternativa de transporte coletivo.

O UberHop funciona como um pequeno fretado, buscando os passageiros em um ponto fixo do centro próximo aos grandes prédios de escritórios e deixando todos em um destino único, próximo aos bairros residenciais.

Também em Nova York, a empresa lançou em maio uma taxa fixa de US$ 5 para o UberPool nos horários de pico, com o objetivo de atrair os funcionários de escritório que trabalham no tradicional horário das 9h às 17h.

O objetivo não é só competir com o transporte público, mas também substituir carros na rua. O próprio CEO da Uber já afirmou que quer tornar o serviço barato a ponto de valer mais a pena andar só de Uber do que ter um carro.

Se a empresa conseguir, com a baixa nos preços, transformar motoristas que dirigem sozinhos em passageiros de carros compartilhados, o trânsito de Nova York deve responder muito bem.

Difícil vai ser se todos os 5,7 milhões de passageiros do metrô da cidade resolverem aproveitar a carona a 2 dólares: não vai ter frota que aguente.

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